Acho que devo começar esclarecendo aos que desconhecem o sentido da palavra falácia. Falácia, segundo a lógica, é um tipo de raciocínio que induz ao erro, faz parecer verdadeiro aquilo que não é. No que tange a educação então, podemos percebê-la muitas vezes a povoar os discursos desde ministros, secretários de educação e até mesmo dos próprios professores e sociedade em geral.
Quero me deter, porém, apenas nos últimos acontecimentos que me chamaram a atenção. Reportagens em vários telejornais e entrevistas com especialistas A, B e C sobre como melhorar a educação no país e etc. tentando demonstrar o óbvio, a coisa vai de mal a pior e a tendência não é das melhores: profissionais abandonando a carreira do magistério, poucas procura pelos cursos de licenciatura, salários baixos, condições de trabalho precárias e perigosas e por aí vai...
Alguns esboços no sentido de reverter essa situação, ainda que muito tímidas, estão começando a surgir, porém, nota-se, para um bom entendedor, que a preocupação passa longe do interesse com o profissional da educação ou com a própria educação em si, o discurso que sempre vem acompanhando a melhoria da educação é o de que o mercado de trabalho está precisando de mão-de-obra especializada e as escolas não estão sendo capazes de atender a demanda por essa “especiaria”. Seja pela evasão, pela formação inadequada ou pela falta de procura pela formação “X” ou “Y”, as máquinas permanecem paradas, empresas sem condições de ampliar seus investimentos e, consequentemente, seus lucros. Portanto, é hora de investir na educação.
Pode parecer feio dizer isso, mas creio que a educação vai tomar rumos positivos a partir de agora, pois quando se trata de ampliar lucros, as empresas fazem altos lobbys e alcançam seus objetivos, e os profissionais da educação por tabela vão acabar lucrando um pouco com isso. Mesmo tendo que tapar os olhos para não perceber essa “mão invisível” do mercado mexendo os pauzinhos para continuar se expandindo, não vejo outra opção para sairmos dessa condição de total abandono e descaso com a educação, pois as coisas parecem que só melhoram quando o bolso de alguém está em jogo. E quando se falou de dinheiro que está sendo perdido por falta de gente para trabalhar vemos que a educação virou o assunto da vez.
Como não basta criar apenas cursos profissionalizantes, pois ninguém vai se especializar se não dominar o mínimo de formação escolar para então acessar outros conceitos mais complexos é a vez de se pensar em jogar um dinheirinho a mais dentro das escolas e pensar na melhoria do processo. Pois alunos mais bem formados serão funcionários mais lucrativos e apenas saber apertar um parafuso não é o bastante para sobreviver no mundo globalizado.
Se ao professor resta rir ou se lamentar, não é fácil responder. Mas se a crítica principal era o salário, provavelmente ele tende a subir um pouco, assim como as exigências pela obrigação de formar a futura leva de provedores de rendimentos ao mercado. E se é verdade o ditado que diz que “o povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la”, talvez possamos dizer que estamos realizando uma versão atualizada dos anos 70. Só nos resta esperar que depois do milagre econômico, se é que ele virá, também não nos afundemos mais uma vez.
Quero me deter, porém, apenas nos últimos acontecimentos que me chamaram a atenção. Reportagens em vários telejornais e entrevistas com especialistas A, B e C sobre como melhorar a educação no país e etc. tentando demonstrar o óbvio, a coisa vai de mal a pior e a tendência não é das melhores: profissionais abandonando a carreira do magistério, poucas procura pelos cursos de licenciatura, salários baixos, condições de trabalho precárias e perigosas e por aí vai...
Alguns esboços no sentido de reverter essa situação, ainda que muito tímidas, estão começando a surgir, porém, nota-se, para um bom entendedor, que a preocupação passa longe do interesse com o profissional da educação ou com a própria educação em si, o discurso que sempre vem acompanhando a melhoria da educação é o de que o mercado de trabalho está precisando de mão-de-obra especializada e as escolas não estão sendo capazes de atender a demanda por essa “especiaria”. Seja pela evasão, pela formação inadequada ou pela falta de procura pela formação “X” ou “Y”, as máquinas permanecem paradas, empresas sem condições de ampliar seus investimentos e, consequentemente, seus lucros. Portanto, é hora de investir na educação.
Pode parecer feio dizer isso, mas creio que a educação vai tomar rumos positivos a partir de agora, pois quando se trata de ampliar lucros, as empresas fazem altos lobbys e alcançam seus objetivos, e os profissionais da educação por tabela vão acabar lucrando um pouco com isso. Mesmo tendo que tapar os olhos para não perceber essa “mão invisível” do mercado mexendo os pauzinhos para continuar se expandindo, não vejo outra opção para sairmos dessa condição de total abandono e descaso com a educação, pois as coisas parecem que só melhoram quando o bolso de alguém está em jogo. E quando se falou de dinheiro que está sendo perdido por falta de gente para trabalhar vemos que a educação virou o assunto da vez.
Como não basta criar apenas cursos profissionalizantes, pois ninguém vai se especializar se não dominar o mínimo de formação escolar para então acessar outros conceitos mais complexos é a vez de se pensar em jogar um dinheirinho a mais dentro das escolas e pensar na melhoria do processo. Pois alunos mais bem formados serão funcionários mais lucrativos e apenas saber apertar um parafuso não é o bastante para sobreviver no mundo globalizado.
Se ao professor resta rir ou se lamentar, não é fácil responder. Mas se a crítica principal era o salário, provavelmente ele tende a subir um pouco, assim como as exigências pela obrigação de formar a futura leva de provedores de rendimentos ao mercado. E se é verdade o ditado que diz que “o povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la”, talvez possamos dizer que estamos realizando uma versão atualizada dos anos 70. Só nos resta esperar que depois do milagre econômico, se é que ele virá, também não nos afundemos mais uma vez.
apesar de algumas empresas "bancar" o trabalhador pra que ele tenha alguma especialização ainda não atinge o minino que o mercado pede então é como relatado no texto o descasso do governo acabará resultando numa precariedade tando no trabalho como na vida pessoal
ResponderExcluircom o desinteresse do governo e de entidades os proprios alunos tambem acabaram que se desgostando do estudo pois hoje em dia quem quer ter algo na vida tem que trabalhar duro para ter
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