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Mostrando postagens de junho, 2012

Felicidade: um esboço

Observando-se a contradição que parece existir quando se pensa em uma vida feliz e realizada, a saber, a vontade de se acessar um estágio de plenitude, realização e tranquilidade e, ao mesmo tempo, perceber o quanto nos entediamos rapidamente quando atingimos algo que desejávamos ou a rapidez com a qual substituímos um objetivo alcançado por outro ainda por atingir. Alcançar o meio-termo não é fácil e muitas vezes acabamos nem mesmo aproveitando as conquistas obtidas, perdendo assim a capacidade de nos alegrar com os nossos próprios êxitos e vivendo sempre em busca daquilo que não possuímos, desperdiçando o que temos nas mãos em virtude do que sempre está por vir e que talvez nunca chegue. Talvez, pensando nas premissas dadas, possamos concluir, percebendo que a vida é um constante processo e que sempre teremos mais e mais atividades a realizar, metas a perseguir, até o fim de nossos dias, que a felicidade seria ter a impressão de que, apesar dos percalços, estamos seguindo o “nosso” c