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Mostrando postagens de outubro, 2013

Aos “amantes” dos animais

Nos últimos tempos, e principalmente nas últimas semanas, vem sendo levantado um grande debate sobre os direitos dos animais e do papel dos grupos de defesa dos mesmos. Apesar do grande avanço da tecnologia e da substituição progressiva do uso de cobaias animais por outros tipos de análise de novos medicamentos, cosméticos etc. ainda podemos perceber que em muitos setores a sua utilização em lugar de seres humanos para testes em geral é praticada sem maiores constrangimentos. Obviamente, poucos dirão que os maus tratos ou mesmo a exposição desses animais a produtos que podem ser nocivos é algo desejável ou que o tratamento recebido por eles deva ser degradante ou violento. Porém, o que choca em alguns integrantes desses grupos defensores dos direitos dos animais é o total desprezo pelo ser humano em relação ao afeto que demonstram pelos bichos que defendem, como se o amor por uma espécie implicasse necessariamente o desdém pela outra. Não faltam comentários de os animais são preferív

A condenação da liberdade

Sartre dizia que “estamos condenados à liberdade”. Isso parece ser uma grande verdade. E o termo que ele utiliza para se referir a nossa liberdade, a “condenação” a qual estamos submetidos e, portanto, irremediavelmente livres também é um termo muito oportuno. O fato de nos crermos livres e donos do nosso destino é o principal causador de nossas angústias, pois caso contrário só teríamos que nos conformar com o destino ou qualquer outro nome que quiséssemos dar para a força que nos moveria a um fim pré-determinado e sem respeitar as nossas escolhas. Porém, crermos que somos donos de nossos destinos e artífices de nosso mundo nos coloca frente a frente com a responsabilidade de arcar com o peso de tudo quanto decidimos e de todos os futuros aos quais recusamos. Optar por algo significa ignorar todas as outras possibilidades que a vida nos oferece, negar a concretização de tantos outros modos de ser e viver aos quais também de certa forma nos apetecem. Isso tudo em um mundo onde somos