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Mostrando postagens de 2015

O ENEM e a nossa falta de educação

O ENEM 2015 despertou algumas questões latentes em nossa sociedade e que, como é hábito em nossa cultura, sempre empurramos para debaixo do tapete os postergamos o seu enfrentamento à luz de um debate mais aprofundado. Para além da discussão sobre a igualdade de gênero e da violência contra a mulher, também se fez nítida a percepção sobre o quanto os nossos representantes, tanto políticos quanto religiosos, tanto quanto a população em geral estão pouco embasados para debater de forma madura e saudável os temas elencados. O que mais choca nas discussões a respeito da necessidade ou não de se abordar este tema na avaliação ou do uso político que dele possa se ter feito não é a abordagem passional que se vê nas ruas ou na Internet, visto que são lugares onde não se espera muito de quem emite seu parecer a respeito disso. O que mais provoca desalento de ambos os lados é ver supostos intelectuais ou pessoas que deveriam ter um conhecimento além do senso comum a respeito do tema digladia

Brasil: Uma breve leitura

Em 2013 uma onda de protestos tomou conta do país, e um dos slogans utilizados pela multidão era “o gigante acordou”. De certa forma isso tinha um fundo de verdade e até hoje podemos perceber os reflexos positivos desse “despertar”: questões que antes não eram tão discutidas e de interesse público passaram a fazer parte das discussões em família, grupos de amigos e conhecidos e principalmente ainda povoam largamente as redes sociais. Porém, uma outra realidade também foi descortinada com essa retomada de discussões a respeito de temas que tanto dizem respeito ao interesse geral quanto suscitam a mais diversas abordagens: a cada discussão, seja ela em casa, nas ruas ou na Internet fica escancarado que o gigante acordou com raiva, abalado, sedento por melhorias e soluções para as mazelas antigas e recentes. Mas esse gigante é incapaz de perceber que ele é um semianalfabeto, massa de manobra que se escolarizou precariamente e foi induzido a pensar que está habilitado a observar a real

O relacionamento ideal

Se relacionar é criar expectativas. Toda vez que nos relacionamos, seja de que forma for, com qualquer pessoa, inevitavelmente criamos expectativas em relação a esta pessoa e ela em relação a nós. Queremos ser amados pelos namorados, maridos, esposas, admirados pelos amigos, respeito por parte dos patrões ou dos empregados, lealdade de todos eles e por aí vai. Se estabelecemos uma relação sem qualquer tipo de expectativa, dificilmente essa relação tem para nós algum significado mais profundo. Ela certamente nos é um elo descartável. Até aí nenhuma novidade, o problema é conciliar as expectativas que temos em relação aos outros com aquelas que eles possuem em relação a nós. Às vezes não estamos dispostos a dar aos outros o mesmo que exigimos que eles nos ofereçam. Às vezes são eles é que têm essa postura. Nosso conceito de amor, amizade, companheirismo pode não coincidir com aqueles das pessoas com as quais convivemos e a forma de demonstrar esses sentimentos podem variar daquelas q