Nos últimos tempos tem-se acirrado as discussões a respeito de leis que transformam a homofobia em crime, e uma iniciativa anda pelo congresso gerando polêmica sobre a divulgação e utilização pelos professores de Ensino Médio de um kit anti-homofobia. Mesmo antes de se saber realmente o verdadeiro conteúdo do tal kit, muitos já levantam a bandeira dos “bons costumes”, e até mesmo do “direito do heterossexual”, divulgado aos brados pelo deputado Jair Bolsonaro e apoiado por boa parte dos hipócritas conservadores tanto dentro quanto fora do congresso.
Parece ridículo dentro de um Estado laico como se diz que é o nosso, e ainda por cima democrático, onde determinados grupos sociais não tem vez e nem voz, ficando à mercê de grupos organizados e sabidamente retrógrados, representados pelas bancadas ligadas a igrejas das mais variadas denominações (estado laico?), ex-militares que ainda exaltam os anos da ditadura (democracia?), e que ainda fazem discursos pretensamente respeitosos para com os homossexuais, apoiados por uma população que no dia-a-dia tem como respeitosos comentários do tipo: “eu não tenho nada contra, desde que eles fiquem lá longe, no cantinho deles e não fiquem de sem-vergonhice perto de mim e da minha família”. Isso nem de longe é respeito, aliás, mal chega a ser tolerância. Respeito é você reconhecer que o outro na individualidade e diferença dele não tem nada nem melhor e nem pior do que você, apenas tem gostos, preferências e estilo de vida diferentes. Agora, quando a diferença é pré-requisito para se formular um juízo de valor depreciativo da figura do outro ou da tentativa de ridicularizá-lo, reprimi-lo ou intimidá-lo de alguma forma, como é o que vem acontecendo, o respeito é uma palavra que de forma alguma pode ser utilizada para definir tal postura.
Creio que tanto as igrejas quanto o Congresso deveriam cuidar com uma ênfase bem maior dos seus escândalos internos que vivem a estampar os noticiários e jornais, manchando suas imagens e levando-os cada vez mais ao descrédito do que se importar com a sexualidade ou a garantia dos direitos alheios. Cidadãos de bem que pagam seus impostos e dízimos, e ainda se vêem constantemente tolhidos em seus direitos e ameaçados com o fogo do Inferno.
Talvez alguns até cheguem a ir mesmo para o Inferno, afinal ninguém é perfeito, mas lá certamente lhes farão companhia os políticos corruptos, desviadores das verbas para a merenda das criancinhas, os padres pedófilos e os pastores embrulhões que metem a mão nos bolsos dos fiéis e fornicam disfarçadamente com as irmãzinhas.
Parece ridículo dentro de um Estado laico como se diz que é o nosso, e ainda por cima democrático, onde determinados grupos sociais não tem vez e nem voz, ficando à mercê de grupos organizados e sabidamente retrógrados, representados pelas bancadas ligadas a igrejas das mais variadas denominações (estado laico?), ex-militares que ainda exaltam os anos da ditadura (democracia?), e que ainda fazem discursos pretensamente respeitosos para com os homossexuais, apoiados por uma população que no dia-a-dia tem como respeitosos comentários do tipo: “eu não tenho nada contra, desde que eles fiquem lá longe, no cantinho deles e não fiquem de sem-vergonhice perto de mim e da minha família”. Isso nem de longe é respeito, aliás, mal chega a ser tolerância. Respeito é você reconhecer que o outro na individualidade e diferença dele não tem nada nem melhor e nem pior do que você, apenas tem gostos, preferências e estilo de vida diferentes. Agora, quando a diferença é pré-requisito para se formular um juízo de valor depreciativo da figura do outro ou da tentativa de ridicularizá-lo, reprimi-lo ou intimidá-lo de alguma forma, como é o que vem acontecendo, o respeito é uma palavra que de forma alguma pode ser utilizada para definir tal postura.
Creio que tanto as igrejas quanto o Congresso deveriam cuidar com uma ênfase bem maior dos seus escândalos internos que vivem a estampar os noticiários e jornais, manchando suas imagens e levando-os cada vez mais ao descrédito do que se importar com a sexualidade ou a garantia dos direitos alheios. Cidadãos de bem que pagam seus impostos e dízimos, e ainda se vêem constantemente tolhidos em seus direitos e ameaçados com o fogo do Inferno.
Talvez alguns até cheguem a ir mesmo para o Inferno, afinal ninguém é perfeito, mas lá certamente lhes farão companhia os políticos corruptos, desviadores das verbas para a merenda das criancinhas, os padres pedófilos e os pastores embrulhões que metem a mão nos bolsos dos fiéis e fornicam disfarçadamente com as irmãzinhas.
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