Percebemos em diversas situações ao assistirmos uma partida de futebol que quando algum jogador faz algum tipo de “gracinha” com a bola, no sentido de desconcertar o adversário e fazer do jogo não só um ato profissional, mas também algo lúdico ou de auto-promoção como um jogador habilidoso o adversário vítima do gracejo responde o gesto desconcertante fazendo uma falta para parar o engraçadinho que além de o ultrapassar, o expõe a uma situação de humilhação perante os expectadores.
Após a partida o agressor se justifica, dizendo que foi uma falta de respeito por parte do colega de profissão em humilhá-lo publicamente, dando-lhe os dribles desconcertantes, instigando-o assim, a cometer o ato faltoso. E segue-se o discurso sobre a necessidade de se jogar lealmente, sem “manchar” ou “denegrir” a imagem do profissional que ali está desempenhando o seu papel com atitudes depreciativas como uma bola enfiada entre as pernas do marcador, um chapéu, uma pedalada ou qualquer outro tipo de finta mais ousada.
Mas e o nosso orgulho como brasileiros de jogarmos o “futebol arte” onde fica? Quem de nós acha depreciativo ou anti-profissional os dribles de Garrincha os as pedaladas de Robinho? Imagine o quanto o nosso futebol se tornaria mais pobre e mais feio sem as brincadeiras que ocorrem dentro dos nossos gramados. Dentro desta perspectiva do “respeito”, o que seria caracterizado como o futebol alegre e característico do brasileiro? Dizer que o jogo pode ser bonito, mas não pode ultrapassar certos limites parece muito subjetivo, pois o limite de quem leva o drible certamente é muito menor do que o daquele que o aplica.
Enquanto não abrirmos os olhos para enxergar que o chamado “respeito” está servindo de desculpa esfarrapada para profissionais sem habilidade cometerem atos de violência dentro dos gramados e ainda se dizerem vítimas estaremos cada vez mais distantes do verdadeiro futebol que gostaríamos de ver em nossos estádios e televisores. Driblar não é sinônimo de desrespeito, é sinônimo de habilidade. Se a maioria dos jogadores estivessem mais preocupados em jogar mais e de forma mais bela, em vez de estarem preocupados com a preservação de suas boas imagens como profissionais, o que pode refletir no preço de seus passes ou no interesses de outro clubes sobre os mesmos, acho que teríamos uma qualidade bem melhor naquilo que assistimos e um incentivo bem menor à violência dentro e fora dos gramados, uma vez que percebemos claramente que o comportamento dos jogadores dentro de campo influencia direta e indiretamente o comportamento deus seus fãs, torcedores e admiradores fora dele. No fim, o que acabamos assistindo se assemelha mais a um confronto de egos do que propriamente uma partida de futebol.
Após a partida o agressor se justifica, dizendo que foi uma falta de respeito por parte do colega de profissão em humilhá-lo publicamente, dando-lhe os dribles desconcertantes, instigando-o assim, a cometer o ato faltoso. E segue-se o discurso sobre a necessidade de se jogar lealmente, sem “manchar” ou “denegrir” a imagem do profissional que ali está desempenhando o seu papel com atitudes depreciativas como uma bola enfiada entre as pernas do marcador, um chapéu, uma pedalada ou qualquer outro tipo de finta mais ousada.
Mas e o nosso orgulho como brasileiros de jogarmos o “futebol arte” onde fica? Quem de nós acha depreciativo ou anti-profissional os dribles de Garrincha os as pedaladas de Robinho? Imagine o quanto o nosso futebol se tornaria mais pobre e mais feio sem as brincadeiras que ocorrem dentro dos nossos gramados. Dentro desta perspectiva do “respeito”, o que seria caracterizado como o futebol alegre e característico do brasileiro? Dizer que o jogo pode ser bonito, mas não pode ultrapassar certos limites parece muito subjetivo, pois o limite de quem leva o drible certamente é muito menor do que o daquele que o aplica.
Enquanto não abrirmos os olhos para enxergar que o chamado “respeito” está servindo de desculpa esfarrapada para profissionais sem habilidade cometerem atos de violência dentro dos gramados e ainda se dizerem vítimas estaremos cada vez mais distantes do verdadeiro futebol que gostaríamos de ver em nossos estádios e televisores. Driblar não é sinônimo de desrespeito, é sinônimo de habilidade. Se a maioria dos jogadores estivessem mais preocupados em jogar mais e de forma mais bela, em vez de estarem preocupados com a preservação de suas boas imagens como profissionais, o que pode refletir no preço de seus passes ou no interesses de outro clubes sobre os mesmos, acho que teríamos uma qualidade bem melhor naquilo que assistimos e um incentivo bem menor à violência dentro e fora dos gramados, uma vez que percebemos claramente que o comportamento dos jogadores dentro de campo influencia direta e indiretamente o comportamento deus seus fãs, torcedores e admiradores fora dele. No fim, o que acabamos assistindo se assemelha mais a um confronto de egos do que propriamente uma partida de futebol.
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