Sempre que assistimos a algum telejornal ou programa de entrevistas nos deparamos com um tema mais ou menos chamativo e cuja investigação foge um pouco do âmbito do cidadão comum. Então, logo aparece um “especialista no assunto”, chamado para dar o seu parecer sobre o tema.
Muitas vezes as opiniões expressadas por esse referido indivíduo são bastante pertinentes, coisa que já era de se esperar de um “especialista”. Porém, o que acaba sendo intrigante é que temas cada vez mais banais tenham que ser tratados por gente dita entendida no assunto, o cidadão comum já não pode participar ativamente da discussão.
Além do excesso de aprimoramento requerido nos mais diversos quesitos, característica que acaba afastando o vulgo de um aparato teórico para debater sobre os temas, nota-se também uma incapacidade por parte da maioria das pessoas de lidar com temas corriqueiros baseando-se em análises próprias. Seja por falta de conhecimento ou de tempo para pensar sobre os próprios problemas, vemos que cada vez mais as pessoas transferem a terceiros a responsabilidade de responder a questões que, num primeiro momento, parecem ser de cunho pessoal e, por isso mesmo, as próprias pessoas envolvidas já estariam aptas a tentar resolvê-las por si sós. Mesmo contendo em si o problema e as possibilidades de solução, prefere-se o parecer de um estranho, alheio às experiências pessoais e peculiaridades de cada um, a se tentar resolver as questões mediante um esforço próprio.
Não estamos aqui questionando a eficácia dos profissionais dos mais diversos ramos e seus métodos, o problema em questão diz respeito à capacidade que cada um deveria ter para se auto-avaliar e auto-determinar. Sendo mais explícito: sua autonomia. Infelizmente, o excesso de profissionais e “especialistas” denuncia uma incapacidade crescente de governar a própria vida e de tirar de si mesmo as soluções para os próprios problemas e angústias existenciais. Portanto, o “especialista” aparece onde a capacidade de se auto-avaliar e auto-direcionar diminui.
Muitas vezes as opiniões expressadas por esse referido indivíduo são bastante pertinentes, coisa que já era de se esperar de um “especialista”. Porém, o que acaba sendo intrigante é que temas cada vez mais banais tenham que ser tratados por gente dita entendida no assunto, o cidadão comum já não pode participar ativamente da discussão.
Além do excesso de aprimoramento requerido nos mais diversos quesitos, característica que acaba afastando o vulgo de um aparato teórico para debater sobre os temas, nota-se também uma incapacidade por parte da maioria das pessoas de lidar com temas corriqueiros baseando-se em análises próprias. Seja por falta de conhecimento ou de tempo para pensar sobre os próprios problemas, vemos que cada vez mais as pessoas transferem a terceiros a responsabilidade de responder a questões que, num primeiro momento, parecem ser de cunho pessoal e, por isso mesmo, as próprias pessoas envolvidas já estariam aptas a tentar resolvê-las por si sós. Mesmo contendo em si o problema e as possibilidades de solução, prefere-se o parecer de um estranho, alheio às experiências pessoais e peculiaridades de cada um, a se tentar resolver as questões mediante um esforço próprio.
Não estamos aqui questionando a eficácia dos profissionais dos mais diversos ramos e seus métodos, o problema em questão diz respeito à capacidade que cada um deveria ter para se auto-avaliar e auto-determinar. Sendo mais explícito: sua autonomia. Infelizmente, o excesso de profissionais e “especialistas” denuncia uma incapacidade crescente de governar a própria vida e de tirar de si mesmo as soluções para os próprios problemas e angústias existenciais. Portanto, o “especialista” aparece onde a capacidade de se auto-avaliar e auto-direcionar diminui.
É a realidade do mundo moderno. O chamado "especialista no assunto" sempre tem e sempre terá uma explicação para o que acontece, fazendo com que sua opinião seja a resposta final para um determinado tema e dispensando e/ou diminuindo opiniões secundárias de cidadãos comuns. Então, se fala: para que se esforçar pensando em novas possibilidades, em um novo modo de fazer, em uma nova "solução", em uma nova avaliação, em outra resposta, afinal um "especialista no assunto" já respondeu, o que vale outras opiniões. É, não há troca de idéias e nos acomodamos, pensando: se falaram isso é porque é isso.
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