Em todo canto podemos ouvir os elogios sobre as conquistas da mulher nesse mundo tão masculino e pelo espaço que ela ocupa em nossa sociedade, obtendo privilégios que antes eram exclusividade apenas dos homens. E falam da liberação sexual, da disputa pelo mercado de trabalho com desempenho muitas vezes superior (apesar dos salários ainda inferiores), da decadência do macho e tantas outras coisas. Mas o que seriam realmente essas conquistas?
A conquista de poder trabalhar fora o dia todo e depois ainda ter que cuidar da casa dos filhos e do marido? Ou de demonstrar que pode fazer tudo tão bem ou até melhor que o homem e ainda assim ser considerada o “sexo frágil” ou o “segundo sexo” (nas mais diversas implicações desse termo)?
Poderíamos dar diversos outros exemplos, mas creio que o leitor já compreendeu a proposta do tema. Alguns pontos-chave para a compreensão do papel da mulher na sociedade atual parecem passar despercebidos pela maioria das pessoas e são a causa de um grande engano com respeito a situação feminina em nosso contexto social.
O primeiro ponto a ser considerado é o de que a mulher não criou o seu espaço no mundo construído pelo homem, ela está tomando o lugar do homem no mundo masculino. Ou seja, de certa forma ela está se “masculinizando” para competir com ele em pé de igualdade. Não vemos muitos exemplos da impressão de uma feminilidade no mundo, somente a assimilação, reprodução e afirmação do modo masculino de fazer as coisas nesse mesmo mundo.
Isso soa como pegar um índio lá dos confins da Amazônia e ensiná-lo a como sobreviver no mundo dos brancos. É claro que depois de algum tempo ele estará tão apto quanto qualquer branco a se fazer todo tipo de coisa que até então lhe era estranho. Então alguém logo iria aparecer ressaltando as qualidades do índio em conquistar o seu espaço no mundo dos homens brancos, mas esse índio não conquistou o seu espaço, ele deixou de ser índio e, de certa forma, “embranqueceu”, aprendeu a viver como branco. No caso da mulher, temo que possamos estar passando por uma situação parecida. A mulher aprendeu a ser vencedora no jogo que os homens inventaram, com as regras que eles determinaram e, portanto, já partem com desvantagem.
Quanto a liberação sexual a situação é bem mais fácil de ser percebida, há quem diga até que o feminismo foi mais útil ao homem que a própria mulher. Talvez não seja possível concordar plenamente, todavia existem certos aspectos dignos de uma reflexão mais aprofundada. Hoje em dia não existe mais aquele tabu sobre a mulher que não se casa virgem, concordo, mas aquelas que possuem uma vida sexual ativa e com diversos parceiros certamente vai encontrar maior dificuldade para se casar ou achar alguém disposto a assumir algum tipo de compromisso com elas. E nomes como biscate, piranha, galinha e vários outros ainda rolam soltos na boca tanto de homens quanto de mulheres ao se referir a mulheres com esses tipo de comportamento.
O homem, que antes tinha uma mulher para casar e outra para obter sexo, hoje tem uma oferta bem maior de mulheres querendo fazer sexo e sem a obrigação de casar-se com elas ou assumir qualquer tipo de compromisso. Claro que antes o prazer era privilégio masculino, mas se engana quem acha que a maioria dos homens deixou de procurar pelas “menos usadas” quando estão dispostos a algo que eles considerem mais sério. Sem falar que o fato da mulher trabalhar ajuda a dividir as despesas e sobrar algum para a cervejinha com os amigos e, eventualmente, um motelzinho com a amante. E o fato de trabalhar fora não a desobriga de maneira alguma a abrir mão dos afazeres domésticos que desde sempre lhe foram atribuídos.
Claro que muito mais poderia ser dito sobre o tema, porém acredito que por hora podemos ficar com essa pequena introdução para nos ajudar a pensar o assunto. E, para terminar, uma pergunta que não se cala me vem à mente: quem é mais beneficiado por todas essas “conquistas” femininas, a mulher ou o próprio homem?
A conquista de poder trabalhar fora o dia todo e depois ainda ter que cuidar da casa dos filhos e do marido? Ou de demonstrar que pode fazer tudo tão bem ou até melhor que o homem e ainda assim ser considerada o “sexo frágil” ou o “segundo sexo” (nas mais diversas implicações desse termo)?
Poderíamos dar diversos outros exemplos, mas creio que o leitor já compreendeu a proposta do tema. Alguns pontos-chave para a compreensão do papel da mulher na sociedade atual parecem passar despercebidos pela maioria das pessoas e são a causa de um grande engano com respeito a situação feminina em nosso contexto social.
O primeiro ponto a ser considerado é o de que a mulher não criou o seu espaço no mundo construído pelo homem, ela está tomando o lugar do homem no mundo masculino. Ou seja, de certa forma ela está se “masculinizando” para competir com ele em pé de igualdade. Não vemos muitos exemplos da impressão de uma feminilidade no mundo, somente a assimilação, reprodução e afirmação do modo masculino de fazer as coisas nesse mesmo mundo.
Isso soa como pegar um índio lá dos confins da Amazônia e ensiná-lo a como sobreviver no mundo dos brancos. É claro que depois de algum tempo ele estará tão apto quanto qualquer branco a se fazer todo tipo de coisa que até então lhe era estranho. Então alguém logo iria aparecer ressaltando as qualidades do índio em conquistar o seu espaço no mundo dos homens brancos, mas esse índio não conquistou o seu espaço, ele deixou de ser índio e, de certa forma, “embranqueceu”, aprendeu a viver como branco. No caso da mulher, temo que possamos estar passando por uma situação parecida. A mulher aprendeu a ser vencedora no jogo que os homens inventaram, com as regras que eles determinaram e, portanto, já partem com desvantagem.
Quanto a liberação sexual a situação é bem mais fácil de ser percebida, há quem diga até que o feminismo foi mais útil ao homem que a própria mulher. Talvez não seja possível concordar plenamente, todavia existem certos aspectos dignos de uma reflexão mais aprofundada. Hoje em dia não existe mais aquele tabu sobre a mulher que não se casa virgem, concordo, mas aquelas que possuem uma vida sexual ativa e com diversos parceiros certamente vai encontrar maior dificuldade para se casar ou achar alguém disposto a assumir algum tipo de compromisso com elas. E nomes como biscate, piranha, galinha e vários outros ainda rolam soltos na boca tanto de homens quanto de mulheres ao se referir a mulheres com esses tipo de comportamento.
O homem, que antes tinha uma mulher para casar e outra para obter sexo, hoje tem uma oferta bem maior de mulheres querendo fazer sexo e sem a obrigação de casar-se com elas ou assumir qualquer tipo de compromisso. Claro que antes o prazer era privilégio masculino, mas se engana quem acha que a maioria dos homens deixou de procurar pelas “menos usadas” quando estão dispostos a algo que eles considerem mais sério. Sem falar que o fato da mulher trabalhar ajuda a dividir as despesas e sobrar algum para a cervejinha com os amigos e, eventualmente, um motelzinho com a amante. E o fato de trabalhar fora não a desobriga de maneira alguma a abrir mão dos afazeres domésticos que desde sempre lhe foram atribuídos.
Claro que muito mais poderia ser dito sobre o tema, porém acredito que por hora podemos ficar com essa pequena introdução para nos ajudar a pensar o assunto. E, para terminar, uma pergunta que não se cala me vem à mente: quem é mais beneficiado por todas essas “conquistas” femininas, a mulher ou o próprio homem?
Cara assunto interessante
ResponderExcluirGostei, creio que os leitores também vao
gostar pois e uma coisa legal nem todo mundo tem acesso a esse tipo de informação :D